PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

OPERÁRIOS ACESSAM COBERTURA DA ARENA DA AMAZÔNIA POR RECOMENDAÇÃO DE PERITOS JUDICIAIS.


Coordenador da UGP COPA afirma que impacto no cronograma da obra só poderá ser aferido após a retomada de todas as frentes de trabalho.

Manaus - Após dois dias da interdição das atividades em altura na construção da Arena da Amazônia, trabalhadores da obra retornaram à cobertura do estádio para recolher materiais de trabalho dos operários que ficaram na cobertura depois do acidente ocorrido no último sábado (14). De acordo com o perito judicial Paulo Antonio Barros Oliveira, este procedimento é essencial para que o relatório final da inspeção seja finalizado e encaminhado à Justiça do Trabalho.


O perito explicou que, logo após a interdição de uma obra, a perícia precisa apontar quais são os itens que devem ser revistos para que a construção seja liberada. “Neste caso são coisas bem simples que precisam ser feitas, basicamente é o recolhimento de materiais de trabalho que ficaram soltos na cobertura”, declarou.



O coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto, reafirmou que o Governo do Amazonas ainda não sabe qual o impacto que a interdição parcial da obra vai ter no prazo de entrega do estádio. "Só teremos esta informação quando retomarmos todas as frentes de trabalho na obra. O impacto no cronograma da obra ainda não pode ser aferido enquanto a interdição não for revogada", afirmou.



Segundo o perito judicial, a equipe de perícia está em constante contato com a juíza responsável pelo processo e todos têm interesse em fazer o trabalho da melhor forma possível. “Existe uma urgência porque a obra está parada. Acredito que a empresa deve cumprir as recomendações com agilidade para que possamos fazer nosso relatório o mais rápido possível e encaminhá-lo à juíza, que certamente dará celeridade na análise”, declarou.



Desde ontem seis peritos de Segurança do Trabalho realizam inspeção na obra da Arena da Amazônia. Dois são peritos da Justiça do Trabalho, um do Ministério Público do Trabalho (MPT) e três da construtora Andrade Gutierrez.

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