PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

FORA DA CBF, ANDRÉS SANCHEZ PODE VIRAR SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ESPORTES DE SÃO PAULO.

Diretor de seleções entrega carta de demissão e teria convite do prefeito eleito da capital paulista.


Andrés Sanchez entregou nesta quarta-feira o cargo de diretor de seleções
Foto: Alexandre Cassiano / O Globo
Andrés Sanchez entregou nesta quarta-feira o cargo de diretor de seleçõesAlexandre Cassiano / O Globo
RIO - Andrés Sanchez entregou nesta quarta-feira o cargoO diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Contrariado pela demissão do técnico Mano Menezes na sexta-feira passada, Andrés protocolou sua saída por intermédio de carta à CBF.
 
- Eu me senti fora do negócio, não quero ser rei da Inglaterra, não preciso me sujeitar a isso - disse Sanchez, que pode fazer parte do governo de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, como secretário municipal de esportes (o dirigente é próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já teria até sido sondado).

Na véspera de se demitir Sanchez tinha dito que talvez ficasse no cargo, pelo menos até o sorteio dos grupos da Copa das Confederações, que ocorrerá sábado que vem, em São Paulo. Isso depois de ter deixado claro na segunda-feira, em visita à Soccerex, feira internacional de negócios do futebol, que renunciaria à função. Ele chegou a antecipar que o novo técnico da seleção será Luiz Felipe Scolari.
 
Em São Paulo, também nesta quarta-feira, onde acompanha visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Estádio Itaquerão, o presidente da CBF, José Maria Marin, confirmou a saída de Sanchez.
Contratado para a CBF pelo então presidente Ricardo Teixeira, Sanchez viu seu espaço diminuir depois da renúncia do antigo chefe. Com a chegada de Marin ao poder, tornou-se maior a influência do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo del Nero, que também é vice-presidente da entidade. O desconforto de Sanchez ficou mais evidente no episódio da demissão do técnico Mano Menezes, anunciada na sexta passada. Sanchez, encarregado de dar a notícia ao treinador e à imprensa, contou que era contrário à decisão e disse na ocasião ter sido voto vencido. Três dias depois, porém, reconheceu que usou a expressão errada. Ele revelou que, na verdade, sequer participou da discussão sobre Mano e apenas foi comunicado da demissão.
 
- Cheguei lá (na Federação Paulista de Futebol, na sexta) e me foi dito que o treinador teria que ser mudado. Eu usei a expressão votar, que fui voto vencido, mas na verdade fui comunicado da demissão - informou, na segunda-feira.
 
Na sexta, Sanchez não escondeu de ninguém que estava contrariado com a saída de Mano.
 
- Eu achava que não era o momento. Entendo os motivos, os critérios e entendo o desejo de um novo planejamento para o ano que vem - afirmou, na ocasião. - São os métodos do presidente (José Maria Marin), que a partir da próxima temporada quer novos critérios. Ele está sendo corajoso, ousado e está entendendo o futebol para frente. Venho há meses defendendo a continuidade do trabalho, mas entendo e sei respeitar a hierarquia. Respeito, atendo e aceito - acrescentou.

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