PROJETOS DA COPA 2014 EM MANAUS

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CASO TEIXEIRA RENDE À "FOLHA" O MAIOR PRÊMIO DO JORNALISMO BRASILEIRO.

FONTE: http://blogdojuca.uol.com.br/2012/11/caso-teixeira-rende-a-folha-o-maior-premio-do-jornalismo-brasileiro/

Reportagens revelaram que então presidente da CBF recebera dinheiro ligado a jogo da seleção brasileira

De BRASÍLIA
 
Em quatro meses de apuração, jornalistas mostram atuação e queda do dirigente na confederação de futebol.
 
A Folha venceu o Grande Prêmio Esso de Jornalismo, a principal premiação do gênero no país.
As reportagens sobre a atuação e a queda do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo Teixeira ganharam o prêmio de 2012.
 
A série “O jogo suspeito e a queda de Ricardo Teixeira”, com 20 reportagens entre fevereiro e junho, foi produzida por Filipe Coutinho, Julio Wiziack, Leandro Colon, Rodrigo Mattos e Sérgio Rangel.
 
Após 23 anos comandando a CBF, Teixeira deixou o cargo em março deste ano.
 
A primeira reportagem revelou o elo entre ele e a Ailanto, que recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal por um amistoso da seleção.
 
A série também descobriu como R$ 705 mil da empresa foram parar nas contas do dirigente.
 
Essa foi a primeira vez que ficou comprovado que o cartola recebeu dinheiro ligado a jogos da seleção.
 
Outro personagem foi Sandro Rosell, presidente do Barcelona e dono da Ailanto.
 
A primeira revelação, em 15 de fevereiro, foi que uma sócia da Ailanto tinha uma fazenda no mesmo endereço que Teixeira.
 
No dia seguinte, publicou-se que havia cheques nominais ao cartola.
 
Depois, a Folha contou que Teixeira montara uma empresa de investimentos na Flórida e que a Ailanto era alvo de ação pela suspeita de desvio de R$ 1 milhão.
 
Seguiram-se então a revelação de que a empresa foi montada para receber o dinheiro do jogo e que Teixeira participou das negociações.
 
O jornal mostrou que a investigação chegou à Receita Federal, pela suspeita de evasão de divisas.
 
Contou ainda que o empresário Cláudio Abraão, que fez negócios com Ricardo Teixeira, venderá pacotes VIP da Copa de 2014, no Brasil.
 
Em junho, o jornal publicou o caminho do dinheiro e mostrou documentos apreendidos pela polícia: cheques nominais, declarações de imposto e contratos.
 
No total, Teixeira recebeu R$ 705 mil da Ailanto.
 
Também foi revelado que R$ 1 milhão da empresa foi para a Espanha, dinheiro não declarado por Rosell no Imposto de Renda.

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